Para quem de olha de fora (ou pela primeira vez), o edital de um concurso público presta o mesmo serviço de um manual de instruções. Afinal, é ali que estão contidas todas as regras do jogo. Mas não só. A leitura correta (e atenta) deste documento pode revelar as coordenadas para ser aprovado no exame. E não estamos sendo exagerados. “O edital traz tudo o que o concurseiro precisa saber”, diz Juliana Pivotto, sócia diretora da Nova Concursos.

Além da “lei” do concurso, ele também destrincha os assuntos que serão cobrados na prova. Destrinchá-los é um guia valioso para quem vai encarar o exame dali alguns meses. Agora, quem espera até que o documento seja divulgado para começar a estudar acaba, no fim, mirando um belo tiro no pé. Mas como começar a se preparar sem essas diretrizes?

Faça uma média

Sem edital atualizado, o jeito é correr para os das provas anteriores. Quanto mais editais encontrar, melhor. Com eles em mãos, investigue qual banca organizou os concursos passados. Se for a mesma, há uma boa chance da sina se repetir na próxima seleção. E só essa informação já é uma excelente pista para montar o quebra-cabeça de como a prova será.

Analise também quais os assuntos foram mais recorrentes nas edições anteriores. A ideia é quase fazer uma média ponderada do que mais caiu. Comece o planejamento dos seus estudos por aí.

Solucione o que já foi

Feito isso, agora, é hora de checar como estão suas habilidades. E a melhor maneira de fazer isso, é resolvendo as provas anteriores. Neste ponto, dá para testar como estão seus conhecimentos sobre os assuntos requeridos e a sua resistência para elaborar uma prova naquele estilo. “A tendência de algumas bancas é cobrar determinados assuntos, se eu domino estes pontos e invisto no que sou mais frágil, as chances aumentam”, diz Francisco Fontenele, diretor-pedagógico da LFG.

Aposte nos pontos fracos sem menosprezar os pontos fortes

Agora, é hora de investir nos pontos em que você não se saiu tão bem. Começar pelo que é mais difícil é uma ótima técnica para se dar bem na prova. Só não vale subestimar o que é fácil. “Cerca de 80% das provas vem do conteúdo mais fácil”, diz José Roberto Lima, autor da obra “Como passei em 15 concursos?”. “Acertar as difíceis e errar as fáceis pode custar a aprovação.

Fonte: Administradores