No primeiro semestre deste ano, as micro e pequenas empresas registraram um saldo negativo de 52,3 mil postos de trabalho. O número é oito vezes menor que o registrado pelas médias e grandes empresas, que encerraram 431,1 mil vagas no mesmo período, segundo estudo do Sebrae com base em dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho e da Previdência Social.

“Apesar do resultado negativo, os pequenos negócios têm um papel fundamental na manutenção de postos de trabalho. Mesmo com a crise, as micro e pequenas empresas conseguem sustentar um número maior de trabalhadores. Os empresários deste segmento procuram segurar mais seus empregados”, afirma o presidente do Sebrae, Guilherme Afif Domingos, em nota.

No primeiro semestre do ano passado, as pequenas empresas vinham apresentando um saldo positivo de empregos, diferentemente das médias e grandes empresas. “Naquele período, os pequenos negócios abriram 160 mil novas vagas, já as empresas de maior porte encerraram 480,4 mil postos de trabalho”, diz Afif.

Segundo o presidente do Sebrae, mesmo com a crise, a quantidade de formalizações de microempreendedores individuais (MEI) tem aumentado. De acordo com dados da Receita Federal, de janeiro de 2015 a julho deste ano, 1,7 milhão de pessoas se tornaram MEI. “Muitos trabalhadores que perderam seus empregos resolveram empreender para manter a renda”, conta.

Fonte: Pequenas Empresas Grandes Negócios