A mentoria de um mestre Pokémon pode ser útil não só na jornada em busca dos monstrinhos do jogo Pokémon Go mas também na procura por emprego. Segundo o consultor Lucas, o jogo pode trazer insights de carreira interessantes.

Confira algumas associações possíveis entre a vida de um treinador de Pokémon e a de um candidato em busca de uma oportunidade profissional.

1. Expansão da busca por oportunidades

Raramente um Pokémon vai naturalmente entrar pela sua janela sem o uso de nenhuma ferramenta de atração. Ok, pode aparecer um zubat aqui ou outro ali, mas decerto que esse monstrinho não o empolgará tanto.

O mesmo princípio vale para as ofertas profissionais. “Assim como aquele pokémon raro, uma oportunidade dos sonhos não vai cair no seu colo”, diz.

Para além da sua rede de contatos, e de canais tradicionais de procura por emprego, saia em busca de novos canais para aumentar as chances de encontrar a oportunidade que deseja, indica o consultor.

2. Vigilância

Se um treinador de pokémons sabe a importância de fazer a sua ronda nas pokéstops para aumentar seu estoque de pokébolas ou de ovos, um profissional em busca de emprego precisa ficar atento aos canais que suas empresas-alvo usam para divulgar novas oportunidades.

Um profissional que more em Guarulhos e queira encontrar uma vaga de trabalho na cidade deve, segundo o consultor, monitorar as empresas da região. “Fique atento aos locais e empresas para obter mais resultados na sua busca. Ouviu dizer que vai ter uma vaga? Vá atrás para que, caso apareça mesmo, você a pegue”, diz o consultor. Persistência e insistência são virtudes úteis aos treinadores e profissionais disponíveis no mercado.

3. Assertividade

Qual pokémon vale o esforço de uma grande caminhada? Certamente haverá algum que motive um deslocamento acima da média, mas não todos. Apenas os pokémons mais desejados justificam um maior esforço. Na busca de oportunidades vale o mesmo princípio: saiba bem o que está procurando.

“Ter certeza do que quer e investir nisso é determinante também para a carreira profissional”, compara o consultor.

Atirar para tudo quanto é lado não funciona nem no game nem na vida profissional. “E uma hora acaba a munição”, diz Lucas.

Há profissionais que se candidatam a oportunidades cuja descrição nem se deram ao trabalho de ler com atenção. “Acontece com frequência de receber candidaturas fora do contexto da posição anunciada”, conta.

Além de prejudicar a reputação profissional, é uma estratégia ineficiente, segundo ele. “Se vai se expor ao mercado, tenha certeza de que faz sentido”, indica. Profissionais em mudança de carreira devem deixar essa informação bem clara no currículo para não serem confundidos com “paraquedistas profissionais”.

4. Rotina produtiva

Treinadores de pokémons motivados conectam-se com frequência, vão atrás de lugares com maior incidência de monstrinhos, interagem com amigos jogadores.

Em suma, investem tempo e têm uma rotina de jogo para conseguir evoluir seus pokémons e torná-los mais poderosos.

A atividade de procurar emprego deve ser encarada como um trabalho que toma um tempo regular da sua agenda. Buscas casuais não surtem efeito, segundo o especialista.

5. Informação

Buscar informações é uma das dicas que Nick Johnson, o primeiro jogador do mundo a capturar todos os 145 monstrinhos do Pokémon Go, dá para quem quer se tornar mestre no jogo.

Lucas dá a mesma dica aos profissionais à procura de emprego. Estar a par das novidades na sua área de atuação e sobre a empresa para que você se candidata a uma vaga pode fazer toda a diferença em um processo seletivo.

O Consultor ainda dá o exemplo de um candidato com quem teve recente contato e que antes da entrevista se preparou do jeito certo: estudou o balanço da empresa, e seus negócios, reuniu dúvidas pertinentes. “Quando ele fez as perguntas para o gestor, ele ficou encantado. O profissional, claro, foi contratado”, disse.

Fonte: Exame.com