Conheça alguns conselhos importantes de instituições e organizações não governamentais de ensino para a formação mais adequada dos novos profissionais brasileiros:

1. Tenha vontade de trabalhar e ganhar o seu dinheiro

Com muitos assuntos na cabeça durante a adolescência, às vezes o interesse no mercado de trabalho pode ficar de lado. Mas já é hora de começar a se familiarizar com esse mundo – e a começar a construir um networking – caso queira começar a trabalhar mais cedo. Aprovada nos anos 2000, a Lei do Aprendiz é uma lei federal que obriga empresas públicas e privadas de grande ou médio porte a ter de 5% a 15% de aprendizes entre seus funcionários – jovens de 14 a 24 anos, que devem ter cursado ou estar cursando o Ensino Médio.

2. Tenha uma boa experiência de estágio

Mesmo que não seja carga horária obrigatória na faculdade, faça um estágio na sua área. Assim, vai descobrir como é o dia-a-dia da profissão que escolheu e com quais oportunidades e desafios vai se deparar no seu cotidiano. E aí, vale a pena se perguntar: é com isso que quero trabalhar 8 horas por dia pelos próximos anos?
Mas, para isso, primeiro é necessário ser contratado como estagiário em alguma empresa, certo? Não é raro ver vagas que pedem experiência, dificultando o processo para milhares de estudantes que estão buscando os primeiros passos na profissão.

3. Fique ligado no que o mercado está procurando

Atualmente, o mundo corporativo está cada vez mais interessado no comportamento socioemocional dos seus colaboradores, principalmente devido à crescente inserção da automação e da inteligência artificial no cotidiano. Nesse contexto, é importante investir no desenvolvimento de competências ligadas ao comportamento humano como comunicação, criatividade, empatia, liderança e capacidade de resolver problemas.

4. Continue estudando, mesmo depois de concluir a faculdade

Nunca pare de estudar, ler sobre o seu assunto e se atualizar. Depois da graduação, se programe para fazer cursos livres, de atualização ou certificação. Além de ajudar na reciclagem dos seus conhecimentos, também gera um novo networking, com pessoas com os mesmos interesses.

5. Invista em outro idioma além do português

Atualmente, sabemos que o inglês é a língua que está em alta – não só no trabalho, mas provavelmente em alguns assuntos relacionados a lazer. Por isso é importante procurar cursos de aperfeiçoamento da língua, traduzir músicas, assistir filmes legendados para ter contato com o inglês nativo, entre outros. Os educadores da ONG Instituto Alpha Lumem (IAL) – uma organização não governamental especializada em atender e incentivar estudantes talentosos da rede pública do interior de São Paulo – acreditam que o ideal é que o bilinguismo seja introduzido na grade curricular dos pequenos.