Quase dois terços de profissionais de todo o mundo – inclusive do Brasil – abraçariam uma oportunidade profissional no exterior. Veja os destinos mais sonhados
Por Claudia Gasparini
Londres é a cidade mais desejada por profissionais de diversos países que sonham em trabalhar no exterior.
A descoberta é de uma pesquisa feita com mais de 200 mil pessoas em 189 países pelo Boston Consulting Group (BCG), em parceria com o site de recrutamento The Network.
O dado surpreende quando comparado a outro estudo recente, no qual a capital britânica apareceu como a cidade mais cara para se viver e trabalhar em todo o planeta, superando Hong Kong – campeã invicta do mesmo ranking por cinco anos consecutivos.
O alto preço para construir a vida em Londres parece não comprometer sua reputação entre profissionais de diversas nacionalidades. A cidade inglesa é a escolhida por 16% dos entrevistados no estudo, deixando o segundo e o terceiro lugares para Nova York (12,2%) e Paris (8,9%).
Veja a tabela abaixo com as 10 cidades mais desejadas por quem quer trabalhar fora:
Cidade | Porcentagem de preferência |
Londres |
16% |
Nova York | 12.2% |
Paris | 8.9% |
Sydney | 5.2% |
Madri | 5% |
Berlim | 4.6% |
Barcelona | 4.4% |
Toronto | 4.2% |
Singapura | 3.9% |
Roma | 3.5% |
A figura muda – mas não muito – quando a pergunta é sobre o país em que os entrevistados mais gostariam de trabalhar. O campeão, desta vez, é os Estados Unidos, destino escolhido por 42%. O Reino Unido aparece logo em seguida no ranking, abocanhando 37% da preferência.
Abaixo está a lista dos 10 países onde mais pessoas gostariam de se instalar profissionalmente, segundo o estudo:
País | Porcentagem de preferência |
Estados Unidos | 42% |
Reino Unido | 37% |
Canadá | 35% |
Alemanha | 33% |
Suíça | 29% |
França | 29% |
Austrália | 28% |
Espanha | 26% |
Itália | 25% |
Suécia | 23% |
Brasileiros de malas prontas
O desejo por trabalhar no exterior tem se intensificado, segundo a pesquisa, entre os profissionais que desejam uma nova oportunidade. Cerca de 65% dos entrevistados disseram que estariam dispostos a ir para outro país trabalhar.
A vontade de tocar a carreira no exterior varia geograficamente. O estudo sugere que países que ainda estão se desenvolvendo ou que sofrem com instabilidade política têm mais egressos em potencial.
A porcentagem que gostaria de trabalhar no exterior supera 90% no Paquistão e na Jamaica, por exemplo. Já entre alemães e dinamarqueses, o número não passa de 50%.
O Brasil está numa posição intermediária: entre 60% e 70% dos entrevistados que moram no país já trabalham fora ou desejam fazê-lo. Nessa mesma faixa estão países como China, África do Sul e República Tcheca.
Fonte: Exame.com